terça-feira, 12 de março de 2013

Ver-de Perto

"Há coisas que a gente não sabe nunca o que fazer com elas."  (Mario Quintana em: Antologia Poética ou Quintana de Bolso)
Hoje, eu quero dizer que a saudade me dói menos. E que o perdão está costurando no meu peito tudo o que estava exposto. Olho para o sol e não tenho mais medo de me queimar. O que cura as feridas são mesmo as próprias feridas. Encontrar-se perdido é saber que está procurando algum sentido. E mesmo que não faça sentido algum, o caminho mais bonito é o que a gente segue sem saber se está mesmo seguindo. Da janela do ônibus, observa-se o sinal e ele sempre continua amarelo. Com seu daltonismo sentimental, cada um sabe em qual momento ele muda de cor.

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