segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Reclusão

Eu fugi da minha casa que não conseguia me conter, e agora, da vida de violências que eu não consigo mais manter. Dessa vida que me assombra, embora sinta, que ela já tenha partido a muito...
Da minha consciência que nunca dorme.
Eu vou fugi do barulho e do silêncio.
Do tráfego das ruas.
Queridos, estou com graves problemas. Não sinto mais proteção na chuva que escondia minhas lágrimas, que escondia meus medos.
O chão se abriu debaixo dos meus pés e a terra me pegou no colo. As folhas cobriram meu rosto, formigas andaram nas minhas costas. O céu negro se abriu, me cegando.
Eu preciso de uma luz, preciso de ajuda. Preciso da minha casa, dos meus pais que nunca mais os vi.
Eu fugi e fugi. E ainda estou fugindo.

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