Um acidente que quase me tirou a vida, e um homem de longos cabelos que me deu outra chance.
Depois disso eu tive medo de lugares com abundancia de água, do alto dos meus 24 anos, o mar, nunca vi, nem me faço tanta questão.
Depois aprendi a nadar, com a significância de quem aprende a importância de se viver. Mas preferia a firmeza da terra (...) ''As pessoas querem aprender a nadar e ter um pé no chão ao mesmo tempo.''
Mas a grande verdade, é que como minha avó dizia, eu era como a água, que percorre o seu caminho sem que nada a detenha. Se encontrar um obstáculo, desvia-se até poder avançar novamente. E talvez foi nela que me transformei depois de quase ter morrido afogado e ser salvo por um anjo de cabelos compridos, que a vida me deu de presente como Tio.
A grande lástima, queridos, foi que depois de ter me dado outra vida, dois anos depois, ele perdeu a dele. E aquele anjo desfaçado de homem, de longos cabelos, num acidente trágico, me deixou ... a ver navios.
- Ao meu querido tio Aruel, jamais esquecido, presente nessa imagem comigo, dedico essa pequena lembrança.
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