Eu me tornei intolerável para mim mesmo. Vivo numa dualidade dilacerante.
Eu tenho uma aparente liberdade mas estou preso dentro de mim. Eu queria uma liberdade olímpica. Mas essa liberdade só é concedida aos seres imateriais. Enquanto eu tiver corpo ele me submeterá às suas exigências. Vejo a liberdade como uma forma de beleza e essa beleza me falta.
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