domingo, 11 de novembro de 2012

São vontades do destino


A vida nos molda,
nos desajusta,
nos desacerta.
O destino é tão irresponsável que brinca conosco, suas pequenas marionetes.
De tanto que nos manipula de repente sequer nos reconhecemos.

Travesso destino que nunca permite que algo saia como planejamos.
Deve ser por isso que já não nos encaro mais com qualquer romantismo
e vivo só um sentir puro e escancarado de momento,
sem qualquer sonho ou plano para acompanhar.
Eu vivo essa realidade crua sem nenhuma fantasia para adoçar.
A essa altura me instiga tudo o que é estranho
o que não é exato
o que desajeita do não saber como ser de outro modo.
Me inspira tudo aquilo que eu não espero,
mas que também já não me surpreende
de tão calejado que as expectativas me deixaram.
Só desejo o que é positivamente violento
e passa como vendaval.

Desejo o que como eu está entregue à sorte
e vem até a minha vida por qualquer peraltice do menino destino.
Seja o que for, não busco mais.

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