sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Autossabotagem
Outro dia, entrei em algum tipo de crise temporária, mais conhecida como “modo autossabotagem on”, e dispensei meu namorado, um cara legal de quem eu realmente gosto, para ir a uma festa à la solteira com os amigos. Só que os amigos também acabaram conhecendo caras legais. E eu fiquei sozinho.
A ironia da coisa é que eu passei anos – eu disse anos – reclamando incessantemente sobre como eu queria encontrar alguém. Não que eu tenha problemas em lidar com a minha própria companhia, muito pelo contrário. Tem noites em que tudo o que eu quero é ficar sozinho em casa, vendo filme e bebendo vinho. Mas a perspectiva da solidão eterna me assusta. E quando eu finalmente encontro alguém legal que realmente gosta de mim, eu me apavoro e me coloco numa situação patética de solidão.
Lá estava eu, absolutamente sozinho. Por opção, mas uma opção mal feita, pelos motivos errados. Eu escolhi outras diversões e tratei meu namorado como uma roupa esquecida no armário.
Mas eu ainda estou aprendendo. Com o tempo, a gente acaba conhecendo bem as coisas que tem em volta e aprende quais são as que valem a pena.
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