segunda-feira, 23 de março de 2015

O Efadonho

Enquanto a luz da lua conduz passos silenciosos e turvos,na cabeça passa-se uma única questão : ''Um novo sol se nasce, outro solitário volta pra casa''.
A noite encarregou-se de ocultar os vícios, as dores(...) Mas na manhã seguinte sempre há o medo, sempre acordando sozinho, sempre questionando de forma hedionda o precisar de um outro ser humano para afirmar uma felicidade que ele nunca encontra - Afirmar o próprio eu. Juntos, esses sentimentos de vazio, solidão, falta de auto-reconhecimento, hora inquestionáveis, hora irrelevantes fazia-se frequentes. Se a vida não tem sentido ser vivida sozinha, porque nasceres sozinho, cai e levanta-te sozinho, e no final você vai sozinho?
Se a manhã trata de te trazer luz, porque permaneces em tão profunda escuridão- essa alma que hora contesta hora conforma-se? A auto confiança sempre dissecada nesses textos, permanece sempre distante, vaga, impossível... Pelo/Por que será que escrevo ?

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