domingo, 14 de outubro de 2012

Clarice Lispector


"... E quando voce me dá sua mão fria, eu, a quente, sinto um arrepio na espinha e te mato, mato, mato até voce ficar completamente morto e inaproveitável para qualquer outra mulher, eu de novo te mato, mato e mato.
Eu não quero você para nada "seu" mão fria.

Vou por aí procurar mão quente, e mando você para a puta que te pariu meu grande amor..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário