''A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Agora, quem sou? Isso já é demais.''
É assim que eu vislumbro o deleite e a responsabilidade de assumir a minha busca: o Ser eu. Com todas as minhas limitações, imperfeições e condições humanas e viciadas e maltratadas por anos de convívio prejudicial com o resto da minha raça. Com orgulho e com vergonha de toda a maravilha e abominação contidas em mim. Com o nariz empinado, embora morra de medo, me sustenta a ousadia.Constato sem surpresa nem susto que possuo em mim muitos demônios.
O pecado me atrai, o proibido me fascina, a insegurança me devora. Tantas vezes o ciúme me cutuca. Mas, por favor, nada de exorcistas, convivo bem com meus íncubos.
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