Não vou mais falar de amor, de dor, de coração, de ilusão. Não vou mais falar de sol, do mar, da rua, da lua ou da solidão. Meu vício agora é a madrugada. Um anjo, um tigre e um gavião que desenho acordado contra o fundo azul da televisão. Não vou mais verter lágrimas baratas sem nenhum porque. Não vou mais vender melôs manjadas de Karaokê. E mesmo assim fica interessante, não ser o avesso do que eu era antes. De agora em diante ficarei assim... Desedificante.
Meu vício agora...
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar... é voar.
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar... é voar.
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