Pelo o que me diz
respeito. Eu sou feito de dúvidas. O que é torto, o que é direito. Diante da
vida. O que é tido como certo, duvido. E não minto pra mim. Vou montado no meu
medo. E mesmo que eu caia, sou cobaia de mim mesmo. No amor e na raiva, vira e
mexe me complico. Reciclo, tô farto, tô forte, tô vivo. E só morro no fim. E
pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem. Eu por mim já descarrilho. E não
atendo a ninguém. Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo. E mergulha com
tudo, pra dentro de si...
E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem se sente junto a mim num sofá...
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